Série | Brumadinho, um ano depois da maior tragédia socioambiental do país
Conectas reúne dados, relatos e entrevista com especialistas para mostrar as sequelas ainda sentidas pelas vítimas e familiares
Em 25 de janeiro de 2019, há um ano, o rompimento da barragem B1, da Vale, na mina Córrego do Feijão causou a morte de, ao menos, 270 pessoas e o desaparecimento de outras onze, na área rural do município de Brumadinho (MG).
Os danos causados pela lama foram muito maiores que os prejuízos materiais: familiares de vítimas e sobreviventes experimentam a impossibilidade do luto; sofrem com estresse e depressão; e ainda lutam por indenizações justas e auxílios emergenciais dignos.
Além de reunir um conjunto de dados sobre o maior desastre socioambiental do país, a Conectas apresenta um relato em primeira pessoa de Marcela Rodrigues, sobrevivente da tragédia e filha de um ex-funcionário da Vale morto no ocorrido, e Helena Taliberti, mãe que vive o luto da perda de seus dois filhos e da nora grávida.
Esta série apresenta, ainda, um panorama das violações ainda vividas pelas pessoas atingidas por meio de uma entrevista com a especialista em direitos socioambientais Julia Neiva e o advogado Jefferson Nascimento.
“O país não aprendeu nada com seu maior desastre socioambiental”, apontam especialistas
Em entrevista, a coordenadora do programa Direitos Socioambientais da Conectas, Julia Neiva, e o advogado e doutor em direito internacional Jefferson Nascimento traçam um panorama da situação das vítimas do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho um ano depois da tragédia que vitimou, ao menos, 270 pessoas e deixou outras onze desaparecidas.
Helena Taliberti e Marcela Rodrigues: a dor da perda e a luta por justiça
Relatos em primeira pessoa com trechos em áudio de duas mulheres que não querem que suas histórias sejam apagadas.
Fact sheets: os números da tragédia de Brumadinho
Dados selecionados pela Conectas para ajudar a dimensionar a situação ainda vivida pelas vítimas e familiares.
