O rompimento da barragem B1, da Vale, na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG) deixou, ao menos, 270 pessoas mortas e outras onze desaparecidas. Foram 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos despejados. No momento da ruptura, 427 pessoas da mineradora trabalhavam no local.
Em julho, o Ministério Público do Trabalho e a Vale assinaram acordo para indenizar familiares de funcionários mortos em Brumadinho, estabelecendo que cônjuge ou companheiro, filho, mãe e pai de funcionários da Vale que morreram na tragédia vão receber, individualmente, R$ 700 mil, sendo R$ 500 mil para reparar o dano moral e R$ 200 mil a título de seguro adicional por acidente de trabalho. Irmãos de trabalhadores falecidos vão receber R$ 150 mil por dano moral. Para familiares dependentes, haverá pagamento de pensão mensal vitalícia até 75 anos. Acordo foi homologado na justiça trabalhista.
Em setembro, o juiz Rodrigo Chaves, 2ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Brumadinho, condenou a Vale a pagar R$ 11,8 milhões aos familiares de dois irmãos e uma grávida mortos na tragédia.
Dois meses depois, o mesmo juiz condenou a empresa a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 8,1 milhões, para cinco integrantes de uma mesma família, que perderam três parentes próximos devido ao rompimento da barragem.
Hoje, de acordo com informações da Vale: