Porque o Brasil está inserido num mundo cada vez mais interligado e interdependente. Violações que ocorram contra migrantes haitianos no interior do Acre, por exemplo, só podem ser combatidas de maneira eficaz por meio de ações que se apoiem em instâncias como a OEA (Organização dos Estados Americanos), em Washington, nos Estados Unidos, e o Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, na Suíça, além é claro da articulação com organizações parceiras em Porto Príncipe, no próprio Haiti, e de ações que envolvam países fronteiriços, como Peru e Bolívia. Desde a sua fundação, Conectas fortalece conexões entre organizações de direitos humanos do Sul Global por meio da realização de um grande Colóquio Internacional e pela publicação de SUR Revista Internacional de Direitos Humanos, distribuída para mais de cem países. Como todo problema internacional é, antes, um problema local para alguma comunidade, esta ação coordenada para além das fronteiras é fundamental.