O UOL, em parceria com a Conectas, lançou uma série com duas reportagens sobre a utilização de câmeras corporais em policiais militares em São Paulo. As matérias foram conduzidas pelo jornalista Luis Adorno, confira os textos abaixo.
A primeira reportagem mostra que os PMs de São Paulo aprenderam a manipular câmeras corporais e a burlar o sistema de armazenamento das imagens captadas em serviço, possibilitando a fraude de evidências. Entre as diversas brechas que facilitam as fraudes, destaca-se a ausência de uma controladoria independente.
A matéria entrevistou o Bruno Rodrigues Dias, soldado da Polícia Militar, que apontou quatro maneiras de manipular os registros das câmeras:
A matéria expõe mais detalhes de fraudes e manipulações das câmeras corporais. Leia na íntegra.
A segunda reportagem mostra que o governo federal quer expandir o uso de câmeras corporais pelo país, enquanto São Paulo segue o caminho oposto. Hoje, sete estados contam com a tecnologia das câmeras corporais e outros dez estão em fase de teste ou licitação.
Entretanto, o estado São Paulo, tido por outros estados como exemplo, segue o caminho inverso. A atual gestão do governador Tarcísio de Freitas desestimula o uso da tecnologia. O governo paulista cortou em 35% o orçamento destinado às câmeras corporais em 2023 — caiu de R$ 152 milhões para R$ 97,6 milhões.
Além disso, Tarcísio afirmou que que não ampliará o número de “bodycams”, sob o argumento de que pretende priorizar a presença de policiais nas ruas e o policiamento ostensivo. Leia na íntegra.