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21/01/2014

Reunião crucial: Genebra II

Depois de 3 anos de guerra, Brasil deseja ‘diálogo construtivo’ na Síria e aparece como um dos menores doadores humanitários

Depois de 3 anos de guerra, Brasil deseja ‘diálogo construtivo’ na Síria e aparece como um dos menores doadores humanitários Depois de 3 anos de guerra, Brasil deseja ‘diálogo construtivo’ na Síria e aparece como um dos menores doadores humanitários

O Itamaraty disse hoje, em nota oficial, que, depois de 3 anos de guerra civil e mais de 100 mil mortos, espera que governo e oposição na Síria obtenham um “entendimento político abrangente que ponha fim à violência” e iniciem “um diálogo construtivo”. A nota, de apenas seis linhas, rechaça o uso da força e não apresenta nenhuma proposta concreta.

A nota foi publicada um dia depois do anúncio de que o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, ficaria no Brasil para preparar a reunião em Davos na Suíça em vez de participar da reunião sobre a guerra na Síria, conhecida como Genebra II (realizada em Montreux). O Itamaraty decidiu enviar seu secretário-geral, Eduardo dos Santos.

O movimento tímido por parte do Brasil coincide com o anúncio do compromisso de doar apenas US$ 300 mil para ajuda humanitária aos sírios durante a 2ª Conferência Internacional de Alto Nível para Contribuições Humanitárias à Síria, realizada no Kuait, no dia 15 de janeiro. O valor é o menor entre todos os aportes prometidos por todos os países que estiveram no Kuait e participarão da reunião de Montreux.

“O México prometeu doar dez vezes mais que o Brasil, nesta conferência no Kuait. Para quem quer ser levado a sério nas grandes questões internacionais é muito pouco”, disse Camila Asano, coordenadora de Política Externa da Conectas.

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