Voltar
-
09/02/2021

Pastora sofre ataques virtuais após Campanha da Fraternidade

Em nota, entidades de direitos humanos saíram em defesa da secretária-geral do Conic, a pastora Romi Bencke



Quatro organizações de direitos humanos divulgaram nesta terça-feira (9) uma nota em que repudiam os ataques virtuais sofridos pelo Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil) e por sua secretária-geral, a pastora Romi Bencke.

Os ataques realizados por grupos neoconservadores foram motivados pela participação da entidade e da pastora na Campanha da Fraternidade ecumênica deste ano, cujo lema é “Fraternidade e diálogo: Compromisso de Amor”. A campanha repudia o racismo, a misoginia e outras formas de violência que aprofundam a cultura de ódio.

A cada cinco anos a campanha é realizada pelo Conic, entidade criada em 1982 em Porto Alegre (RS). Neste ano, ela foi pensada por um grupo de oito representantes de igrejas e movimentos cristãos brasileiros, entre eles a Igreja Católica Apostólica Romana, por meio da CNBB (CMissão Nacional de Bispos do Brasil); Aliança de Batistas no Brasil; Igreja Episcopal Anglicana; Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; Presbiteriana Unida; Sirian Ortodoxa de Antioquia; Igreja Betesda (igreja convidada); e CESEEP, organismo ecumênico.

“Os grupos e organizações da sociedade civil que assinam essa nota atestam o compromisso da pastora Romi e do CONIC com os valores da paz, da justiça, do diálogo e do respeito às diversas crenças, e repudiam qualquer tipo de violência e difamação contra a pastora, os coordenadores da Campanha da Fraternidade, ou a Campanha em si”, defendem as entidades na nota.

Assinam a nota Abong, ABCD, Católicas pelo Direito de Decidir e Conectas Direitos Humanos.

Informe-se

Receba por e-mail as atualizações da Conectas