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10/10/2013

Participantes do Colóquio apoiam regras mais rígidas para empresas

81% dos defensores de direitos humanos que responderam questionário sobre economia acreditam que normas da ONU não são suficientes para coibir violações

81% dos defensores de direitos humanos que responderam questionário sobre economia acreditam que normas da ONU não são suficientes para coibir violações 81% dos defensores de direitos humanos que responderam questionário sobre economia acreditam que normas da ONU não são suficientes para coibir violações

A relação entre economia e direitos humanos é um dos temas mais atuais e relevantes na agenda de entidades da sociedade civil em todo o mundo. Se por um lado as organizações assistem com expectativa a emergência de países do Sul global (como é o caso do Brasil), por outro se veem confrontadas pela aparente contradição entre o discurso do desenvolvimento econômico e a defesa dos direitos humanos.

Essas tensões ficaram evidentes em levantamento feito pela Conectas com participantes do XIII Colóquio Internacional de Direitos Humanos, que acontece entre os dias 12 e 19 em São Paulo.

Para 88% deles, os Princípios Norteadores da ONU, que servem como guia normativo para a atuação das empresas, representam um avanço para a prevenção de violações.

As normas não parecem ser suficientes. Para 81% dos participantes, é necessário pressionar os Estados ao redor da construção de um tratado vinculante, que responsabilize violadores e garanta mecanismos de compensação para as vítimas.

Veja abaixo um resumo das respostas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Qual setor empresarial é mais problemático em termos de direitos humanos no seu país?

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