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13/03/2019

Organizações exigem liberdade do jornalista venezuelano preso por regime de Maduro

Luis Carlos Díaz, jornalista e defensor de direitos humanos, foi capturado na noite de segunda-feira por suposto envolvimento no apagão que atinge o país



Na última segunda-feira (11), Luis Carlos Díaz, jornalista e defensor de direitos humanos, foi preso pelas forças de segurança venezuelanas e ficou desaparecido por horas. Segundo sua esposa, Naky Soto, o ativista foi vítima de tratamento ˜cruel e degradante” durante a operação.

O SEBIN (Serviço Nacional de Inteligência Bolivariano)  alegou ter detido o comunicador por ele supostamente ser um dos responsáveis pelo apagão que provocou um colapso elétrico e deixou 22 dos 23 estados do país sob escuridão.    

Nicolás Maduro alega que a falta de energia no país foi provocada por ataques de hackers ligados ao governo estadunidense. O grupo de lima, que reúne 14 países e tem como objetivo criar estratégias de estabilização da Venezuela, culpou o atual governo venezuelano pelo problema.

Na terça-feira (12), a Conectas e mais três instituições do Peru e dos EUA que atuam na defesa de direitos humanos  assinaram um documento de repúdio a ação do governo chavista.

No documento, as organizações condenam os atos de violência contra venezuelanos que exercem o direito fundamental à liberdade de expressão, pedem a libertação imediata de Díaz e solicitam que a equipe técnica do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos visite o jornalista e verifique sua integridade física e psicológica.

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