Na última segunda-feira (11), Luis Carlos Díaz, jornalista e defensor de direitos humanos, foi preso pelas forças de segurança venezuelanas e ficou desaparecido por horas. Segundo sua esposa, Naky Soto, o ativista foi vítima de tratamento ˜cruel e degradante” durante a operação.
O SEBIN (Serviço Nacional de Inteligência Bolivariano) alegou ter detido o comunicador por ele supostamente ser um dos responsáveis pelo apagão que provocou um colapso elétrico e deixou 22 dos 23 estados do país sob escuridão.
Nicolás Maduro alega que a falta de energia no país foi provocada por ataques de hackers ligados ao governo estadunidense. O grupo de lima, que reúne 14 países e tem como objetivo criar estratégias de estabilização da Venezuela, culpou o atual governo venezuelano pelo problema.
Na terça-feira (12), a Conectas e mais três instituições do Peru e dos EUA que atuam na defesa de direitos humanos assinaram um documento de repúdio a ação do governo chavista.
No documento, as organizações condenam os atos de violência contra venezuelanos que exercem o direito fundamental à liberdade de expressão, pedem a libertação imediata de Díaz e solicitam que a equipe técnica do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos visite o jornalista e verifique sua integridade física e psicológica.