Indígenas, ambientalistas, acadêmicos e defensores de direitos humanos brasileiros manifestaram preocupação com a decisão do governo das Filipinas de acusar de terrorismo Victória Tauli-Corpuz, Relatora Especial das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas.
Além dela, outros conhecidos ativistas locais são alvos da mesma acusação. As entidades enviaram uma carta aberta pedindo que seja retirada a denúncia.Para as organizações, o governo filipino está utilizando esse artifício para intimidar a Relatora. Por isso, elas também pedem que sejam tomadas medidas que garantam a proteção física e a continuidade do trabalho de Tauli-Corpuz.
Os signatários da carta acreditam que “a perseguição do Governo das Filipinas à Relatora é um grave alerta sobre a crescente criminalização e retaliação por parte de diferentes governos contra lideranças indígenas e defensores de direitos humanos”.
A carta foi assinada por mais de sessenta entidades, incluindo a Conectas, o ISA (Instituto Socioambiental e o CIMI (Conselho Indigenista Missionário).