Nove organizações da sociedade civil brasileira denunciaram, na sexta-feira (22), no Conselho de Direitos Humanos da ONU as violações ao direito ao aborto legal no Brasil. No discurso, elas pedem que os órgãos internacionais façam pressão sobre as autoridades brasileiras para que cumpram as leis que garantem o direito ao aborto em casos específicos.
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A denúncia é assinada por Conectas, Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, Anis, Católicas pelo Direito de Decidir, Rede Médica pelo Direito de Decidir, ABIA-SPW, Nem Presa Nem Morta, Cladem Brasil e Ipas.
1 – Suspensão do serviço de aborto legal do Hospital de referência Cachoeirinha, o único na cidade de São Paulo a realizar o procedimento acima de 22 semanas de gestação.
2- Lei aprovada em Goiás que obriga pessoas grávidas em decorrência de violência sexual e que solicitam o aborto legal a passarem pelo exame de ultrassom para ouvir os batimentos cardíacos do feto, situação equivalente à tortura.
3- Suspensão da Nota Técnica do Ministério da Saúde, em março deste ano, que orientava os profissionais de saúde a garantir o acesso ao aborto legal independentemente do prazo gestacional.