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09/01/2012

ONG denuncia execuções secretas no Irã

Só em 2011, foram mais de 160 casos. Presidentes latino-americanos deveriam se posicionar a respeito ao receber Ahmadinejad

Só em 2011, foram mais de 160 casos. Presidentes latino-americanos deveriam se posicionar a respeito ao receber Ahmadinejad Só em 2011, foram mais de 160 casos. Presidentes latino-americanos deveriam se posicionar a respeito ao receber Ahmadinejad

Só em 2011, estima-se que o governo iraniano tenha executado cerca de 600 pessoas, ao menos 161 das quais secretamente. Essas execuções, com lista inédita de nomes das vítimas executadas em segredo em 2010, foram divulgadas essa semana em relatório da Campanha Internacional pelos Direitos Humanos no Irã, parceira da Conectas.

“O Brasil deve se basear nos direitos das vítimas para definir suas posições nos âmbitos internacionais de direitos humanos. Outros países da região, que receberão o líder Mahmoud Ahmadinejad esta semana, também deveriam abordar essas e outras violações de direitos humanos no país”, disse a diretora executiva da Conectas, Lucia Nader.

Conectas monitora as posições e votos do Brasil na ONU com relação a direitos humanos no Irã, instando o governo brasileiro a adotar suas posições segundo os princípios de direitos humanos e outros compromissos assumidos internacionalmente pelo País
O Brasil vem se abstendo de votar resoluções sobre o Irã na Assembleia Geral da ONU desde 2001, com exceção de 2003. Ano passado o País repetiu a abstenção, apesar das declarações em sentido contrário feitas pela presidente Dilma Rousseff durante a campanha para presidente. A abstenção brasileira contraria também, o voto positivo do Brasil no Conselho de Direitos Humanos (CDH) em março2011. Nesta ocasião, foi aprovada uma resolução que criou o cargo de Relator Especial para a situação de direitos humanos no Irã.

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