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25/10/2017

O Brasil não pode ser porto seguro para suspeitos de crimes de guerra

Artigo de Juana Kweitel e Sylvia Helena Steiner para o Nexo Jornal Artigo de Juana Kweitel e Sylvia Helena Steiner para o Nexo Jornal

Por dois anos, o embaixador do Sri Lanka Jagath Jayasuriya viveu entre nós, recebendo condecorações de autoridades brasileiras, frequentando o círculo diplomático de Brasília e desfrutando das belezas naturais do país como um turista qualquer. Quem o visse nadando com botos da Amazônia ou fazendo fotos nas praias brasileiras – fotos divulgadas em seu perfil pessoal do Facebook – jamais imaginaria que aquele homem fosse acusado de cometer crimes de guerra e de ter participado da morte de 40 mil a 70 mil pessoas em seu país, segundo dados da organização International Truth and Justice Project.

O procurador espanhol licenciado Carlos Castresana, o mesmo que atuou no caso Pinochet, denunciou Jayasuriya ao Ministério Público Federal no dia 28 de agosto de 2017 por crimes internacionais de guerra e contra a humanidade cometidos durante o conflito civil no Sri Lanka entre 2008 e 2010.

  • Leia o original na íntegra aqui.

 

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