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24/08/2018

No Amapá, a PM que mais mata é também a que menos morre

Cenas forjadas e impunidade parecem ser a regra da polícia que mais matou nos últimos três anos no Brasil



Adriano Fortunato da Silva, 30 anos, dois filhos, foi morto em abril de 2017, ao ser confundido com um bandido na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Amapá, no centro de Macapá.

Vigilante da OAB, Adriano desejava tornar-se policial militar, mas ironicamente foi morto por um durante o trabalho. Adriano estudava para prestar concurso público para servir à corporação. Naquela madrugada de 10 de abril, seus livros, apostilas e o notebook ficaram jogados junto ao seu corpo.

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