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13/03/2019

Na ONU, organizações cobram esclarecimento sobre assassinato de Marielle

Pronunciamento aconteceu durante sessão do Conselho de Direitos Humanos nesta quarta (13)

Marielle Franco, vereadora do Rio e ativista dos direitos humanos, foi assassinada no dia 14 de março de 2018. Nascida no Complexo da Maré, mestre em sociologia, Marielle se destacou como militante em prol das mulheres negras e dos moradores das favelas e periferias.
 
Foto: Mídia NINJA Marielle Franco, vereadora do Rio e ativista dos direitos humanos, foi assassinada no dia 14 de março de 2018. Nascida no Complexo da Maré, mestre em sociologia, Marielle se destacou como militante em prol das mulheres negras e dos moradores das favelas e periferias. Foto: Mídia NINJA

São Paulo e Genebra – Nesta quarta-feira (13), a Conectas Direitos Humanos cobrou do governo brasileiro o avanço nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra (Suíça).

O pronunciamento da organização foi realizado durante a 40ª sessão de audiências, realizada pelo órgão até o dia 22 de março. O discurso da entidade ocorreu um dia após a Polícia Civil do Rio de Janeiro ter anunciado a prisão de dois suspeitos de terem participado da execução da parlamentar, que completa um ano na próxima quinta-feira (14).

Diante de delegações diplomáticas de diversos países do mundo, a organização espera pressionar as autoridades brasileiras a avançarem na revelação dos mandantes do crime.

A leitura do documento, pela represente Camila Asano, coordenadora de programas da Conectas, teve transmissão ao vivo pela UN Web TV, canal de streaming das Nações Unidas.

“Marielle, uma vereadora do Rio de Janeiro, era conhecida por defender os direitos dos jovens negros, mulheres, moradores das favelas e LGBTIs. Marielle também desempenhou um papel fundamental na assistência às famílias dos policiais que morreram em conflitos nas favelas, em um contexto de uma política de segurança pública altamente militarizada no Rio de Janeiro. Seu assassinato representa uma ameaça para todos os defensores dos direitos humanos no Brasil e a impunidade com este caso é alarmante”, cita trecho do pronunciamento.

Assista ao discurso completo:

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