Voltar
-
13/06/2018

Microbolsas: Conheça os repórteres que investigarão a violência do Estado

Rio de Janeiro 07/06/2018 Armed Forces and police officers carry out an operation in the Gardania Azul community in the Jacarepagua region, west zone of Rio de Janeiro. Photo:Tomaz Silva/Ag Brasil Rio de Janeiro 07/06/2018 Armed Forces and police officers carry out an operation in the Gardania Azul community in the Jacarepagua region, west zone of Rio de Janeiro. Photo:Tomaz Silva/Ag Brasil

Em maio, a Conectas e a Agência Pública se uniram para promover a oitava edição das Microbolsas, projeto que distribui bolsas para repórteres independentes irem atrás das pautas que sempre quiseram investigar. Além da bolsa de R$ 7 mil, quatro repórteres recebem a mentoria da Pública para produzir e publicar a reportagem.

Nesta edição, a proposta é fomentar a produção de reportagens sobre as causas e impactos da violência policial e de intervenção federal na segurança pública no Brasil. Para contribuir com o debate e a cobertura desses temas, as direções da Pública e da Conectas escolheram quatro pautas entre as 55 inscritas no projeto.

Foram avaliadas a originalidade e relevância das pautas, segurança e viabilidade da investigação, consistência na pré-apuração, experiência do repórter e recursos e métodos jornalísticos a serem utilizados. Foram selecionados repórteres de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Amapá, que vão investigar os impactos da violência policial e intervenção militar nos diferentes cantos do Brasil.

Acompanhe os sites da Pública e da Conectas para ler as reportagens que serão produzidas.

Conheça abaixo os vencedores:

Julianne Gouveia: é jornalista e fotógrafa, especialista em Jornalismo Cultural pela UERJ. Trabalha nos eixos de cultura, educação e direitos humanos desde 2009 junto a organizações não-governamentais, movimentos sociais e iniciativas culturais, como Central Única das Favelas – Cufa e Cinemateca do MAM. Foi repórter das revistas Vizoo e B4 (Vizoo Editora). Atuou como editora da Agência de Notícias das Favelas e do Jornal A Voz da Favela entre 2016 e 2018. Em 2017, foi tutora / instrutora de alunos da Escola de Comunicação da UFRJ e da Escola Sesc de Ensino Médio na área de Comunicação Popular. Desde 2012, é assessora de comunicação da ONG Spectaculu – Escola de Arte e Tecnologia.

Abinoan Santiago e Denise Muniz: Abinoan Santiago é nascido no Amapá, atua no jornalismo desde os 17 anos, com experiências em Copa do Mundo, bastidores do Tribunal de Justiça, da Assembleia Legislativa e poder executivo. Foi de editor/repórter de política, assuntos jurídicos e jornalismo investigativo na filial do G1, no Amapá. Atua como freelancer para jornais do Brasil e o France-Guyane, da Guiana Francesa. Em 2017 ganhou o Prêmio Expocom de melhor livro reportagem, com o “Inquérito 681 – Operação Mãos Limpas: os bastidores da investigação que mudou o cenário político do Amapá”, em fase de publicação.

Denise Muniz é jornalista há 13 anos, com experiência em reportagem, reportagem investigativa, redação, revisão, edição e assessoria de comunicação. Atuou nos principais jornais diários locais, como Diário do Amapá, A Gazeta, Tribuna Amapaense e G! Amapá.

Matheus Moreira e Thiago Picolo: Matheus Moreira é formado em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero. Trabalha há dois anos em redação. Já foi repórter da Revista Fórum, Nexo Jornal, UOL TAB, Ponte Jornalismo e Revista Brasileiros, além de cobrir a COP23 em Bonn, na Alemenha.

Thiago Picolo é graduado em Psicologia pela PUC-Campinas. Tem formação em Psicanálise Científica, Psicologia do Esporte e especialização em Psicologia Analítica Junguiana pela UNICAMP. Atualmente cursa jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. Estagiou como assessor de imprensa na Agência Loures Comunicações, na TV Record e cobriu a COP23 em Bonn, na Alemanha.

Luane Ferraz de Souza, Coletivo Retruco: Luane Ferraz de Souza, Bruno Vinicius, Camila Queiroz, Gabriella Leal, Juliana Aguiar e Thiago Santos formam o Retruco, coletivo audiovisual formado por jovens jornalistas, cineastas e designers de Recife. A partir das passagens dos integrantes por grandes veículos locais como o Diário de Pernambuco, Jornal do Commercio, rádios de comunicação pública, WebTVS, além de projetos como GloboLab/Profissão Repórter, o grupo nasceu com a vontade de fazer produções audiovisuais independentes alinhadas à garantia dos direitos humanos e da cidadania em suas pautas.

Informe-se

Receba por e-mail as atualizações da Conectas