No dia 06 de dezembro representantes de movimentos de povos indígenas, ribeirinhos, pescadores e agricultores familiares e de organizações da sociedade civil participaram do seminário “Hidrelétricas na Amazônia: Conflitos Socioambientais e Caminhos Alternativos”. A partir dos debates realizados no evento foi lançado um manifesto público que contém questionamentos e reivindicações de redes e movimentos brasileiros e estrangeiros.
De acordo com os participantes, a implementação de hidrelétricas na região amazônica tem resultado em violações de direitos humanos de populações atingidas por barragens. Destacam-se os casos de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira e Belo Monte, no rio Xingu.
“Rios para a Vida, não para a Morte! Chega de barragens destrutivas na Amazônia!”, demandam os movimentos e entidades no manifesto. O documento foi dirigido aos Ministérios de Meio Ambiente e ao de Minas e Energia, à Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados e ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e foi enviado também para Deborah Duprat (Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão).
A Conectas participou do seminário realizado na Câmara dos Deputados e assinou o manifesto, também assinado por representantes de 40 outros movimentos, redes e entidades.