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05/12/2017

Forças armadas mexicanas



Nos últimos dias, a Câmara dos Deputados do México apressou a discussão da LSI (Lei de Segurança Interna), que visa normalizar a atuação das Forças Armadas como polícia. Especialistas em segurança e direitos humanos e organizações da sociedade civil rejeitam a medida e expressaram sua preocupação por meio de uma carta aberta.

As organizações signatárias expressam preocupação com o avanço do LSI no México e das reformas legais pois acreditam que tais medidas teriam um efeito de militarização negativo para a sociedade mexicana. “Aprovar a LSI ou formalizar estratégias de segurança militarizadas no país estabeleceria um precedente extremamente negativo na América Latina e, ao mesmo tempo, colocaria em perigo as importantes reformas dos direitos humanos que foram aprovadas no México”, justificam.

As entidades demandam que o Congresso mexicano rejeite a lei e reforce o compromisso do país com os direitos humanos, que vêm sendo defendido pelo México diante da comunidade internacional.

A carta aberta foi assinada pela Conectas e outras dez organizações de direitos humanos, entre elas a Anistia Internacional, o WOLA (Washington Office on Latin America) e o CEJIL (Centro por la Justicia y el Derecho Internacional).

  • Leia a carta, na íntegra, aqui.

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