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19/09/2018

Entidades reforçam necessidade de acolhida e proteção a refugiados venezuelanos

Em declaração, integrantes da sociedade civil reconhecem violações de direitos humanos na Venezuela

Fila de venezuelanos diante da Superintendência da Polícia Federal de Boa Vista em tentativa de regularizar a situação migratória no Brasil. Centenas de pessoas também buscam apoio dos voluntários da ACNUR, que trabalha em parceria com a Polícia Federal, para organizar os documentos e agendar atendimento. Fila de venezuelanos diante da Superintendência da Polícia Federal de Boa Vista em tentativa de regularizar a situação migratória no Brasil. Centenas de pessoas também buscam apoio dos voluntários da ACNUR, que trabalha em parceria com a Polícia Federal, para organizar os documentos e agendar atendimento.

Com o objetivo de construir um plano de ação para garantir a acolhida e proteção de refugiados venezuelanos, cerca de 50 representantes da sociedade civil de 12 países das Américas se reuniram entre os dias 18 e 19 de setembro em Washington. O encontro deu origem a uma declaração que reúne os entraves e as soluções para uma acolhida humanizada dos migrantes.

Dentre os pontos levantados, as organizações solicitam que os Estados das Américas respeitem os princípios e normas firmados entre os países sobre os pactos e tratados de migração. Também exigem que os governos adotem canais de regularização migratória de longo prazo que respeitem os princípios básicos de não discriminação e não devolução, além de reconhecerem, garantirem e protegerem os direitos das populações particularmente afetadas, como crianças, jovens, mulheres, idosas e pessoas LGBTI.

As entidades reconhecem que a fuga massiva de venezuelanos é decorrente de uma crise humanitária, causada por violações de direitos humanos. Entre as violações, estão a falta de acesso à saúde, alimentação, educação e o desrespeito às  liberdades individuais.

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