Com o objetivo de construir um plano de ação para garantir a acolhida e proteção de refugiados venezuelanos, cerca de 50 representantes da sociedade civil de 12 países das Américas se reuniram entre os dias 18 e 19 de setembro em Washington. O encontro deu origem a uma declaração que reúne os entraves e as soluções para uma acolhida humanizada dos migrantes.
Dentre os pontos levantados, as organizações solicitam que os Estados das Américas respeitem os princípios e normas firmados entre os países sobre os pactos e tratados de migração. Também exigem que os governos adotem canais de regularização migratória de longo prazo que respeitem os princípios básicos de não discriminação e não devolução, além de reconhecerem, garantirem e protegerem os direitos das populações particularmente afetadas, como crianças, jovens, mulheres, idosas e pessoas LGBTI.
As entidades reconhecem que a fuga massiva de venezuelanos é decorrente de uma crise humanitária, causada por violações de direitos humanos. Entre as violações, estão a falta de acesso à saúde, alimentação, educação e o desrespeito às liberdades individuais.