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09/04/2020

Em reunião da ONU, Brasil alerta sobre crise no sistema de saúde

Representantes temem a falta de medicamentos e problemas no sistema de saúde durante combate a Covid-19



Na manhã desta quinta-feira (9), ocorreu uma reunião informal virtual entre o Conselho e a Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet. O debate teve como fundamento o respeito aos direitos em vários aspectos, durante a pandemia da Covid-19. Presente, o Brasil alertou sobre a falta de insumos e equipamentos médicos e que o acesso a esses produtos, é o que determinará quem sobrevive ou não.

Em discurso, representantes do Brasil apontaram a urgência dos sistemas de saúde – que entraram em colapso em muitos países. “Sem aprimorar nossa preparação para emergências de saúde e criar resiliência em nossos sistemas, não sobreviveremos a esta ou a futuras pandemias. Muito menos seremos capazes de defender o direito humano à saúde de todos”. 

Com as restrições de exportação, os brasileiros na reunião se mostraram muito preocupados com as dificuldades em obter suprimentos médicos essenciais. “O acesso a esses bens determinará quem vive e quem morre. É imperativo garantir a disponibilidade e o acesso a tratamentos, vacinas e todos os produtos médicos de maneira equitativa e a preços acessíveis”, disseram em discurso.

Um dos tópicos definidos pelo país como missão está o aprimoramento na preparação para emergências de saúde, através da resiliência nos sistemas do setor. Sem essa atitude, os agentes brasileiros consideram difícil a sobrevivência a esta ou a futuras pandemias. Sendo dessa forma incapaz de defender o direito à saúde, especialmente aqueles em extrema necessidade.

A Conectas apoiou três discursos realizados em conjunto com diversos parceiros da sociedade civil: um sobre direitos civis e políticos, outro sobre econômicos, sociais e culturais e um último sobre o papel das Nações Unidas e a necessidade de garantia de espaços de participação.

 

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