Organizações da sociedade civil pedem, em nota, justiça para Moïse Kabagambe, jovem congolês brutalmente assassinado no Rio de Janeiro. O jovem foi ao Tropicália, quiosque em que trabalhava, na tentativa de cobrar dois dias de atrasos no pagamento. No entanto, Moïse sofreu diversas agressões, tendo até mesmo seus pés e mãos amarrados por um fio.
“A barbárie tem sido normalizada quando envolve pessoas pobres, em situação de vulnerabilidade, da periferia.” diz a nota assinada pela pela Rede CLAMOR Brasil, a RedeMiR (Rede Solidária para Migrantes e Refugiados), a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Assinada por mais de 120 entidades, incluindo a Conectas, a nota reitera a importância de garantir “os direitos mais básicos de migrantes e refugiados” através do direito ao trabalho decente, a dignidade e a vida.
“Nunca será demais reafirmar a importância da defesa dos Direitos Humanos em um país que lamentavelmente segue marcando sua história enraizada na violência”, reforça ainda o documento.