Na última semana, os venezuelanos foram massivamente às ruas em protesto pelo novo mandato do presidente Nicolás Maduro, que assumiu em 10 de janeiro após um processo eleitoral questionado internacionalmente.
Os protestos foram reprimidos fortemente em todo o país. De acordo com informações do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, pelo menos 20 pessoas foram mortas pelos enfrentamentos durantes as manifestações.
Em resposta, a Conectas (Brasil), WOLA (EUA) e Dejusticia (Colômbia) fizeram nesta sexta-feira, 25, um apelo às autoridades venezuelanas para que garantam o direito ao protesto e a segurança dos manifestantes. As entidades também pediram que o governo do país respeite as funções da Assembleia Nacional.
“Em solidariedade ao povo venezuelano, fazemos um apelo para que ações diplomáticas multilaterais promovam um retorno pacífico da ordem democrática. É fundamental que a comunidade internacional assegure que qualquer tipo de sanção que se possa impor contra o regime de Maduro seja coordenada, vinculada a objetivos concretos e claramente comunicada e que evitem o agravamento da crise humanitária emergencial do país”, declararam em nota as três organizações de direitos humanos.
As entidades rejeitam qualquer ameaça de intervenção militar externa como possível solução.