Conectas e outras 18 organizações parceiras pediram hoje que o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas realize com urgência uma sessão extraordinária a respeito das graves violações dos direitos humanos e do direito internacional humanitário que ocorrem hoje no Sudão do Sul.
Desde 2013, mais de 950 mil civis foram deslocados e outros 290 mil se refugiaram em países vizinhos, ameaçados por um conflito marcado por ataques indiscriminados à população civil, recrutamento forçado de crianças, saques, bombardeios indiscriminados com uso de munições proibidas e outras violações que as organizações classificam como “crimes de guerra”.
“A situação no Sudão é grave e inspira preocupação. Por isso, nos unimos no pedido pela realização de uma sessão especial urgente, que ajude a prevenir genocídios, crimes de guerra e crimes contra a humanidade, que produza a informação necessária para que os países membros do Conselho de Direitos Humanos da ONU e os próprios atores relevantes no conflito tomem as medidas que correspondem para pôr um fim a estes abusos inaceitáveis”, disse Camila Asano, coordenadora de Política Externa da Conectas.
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