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23/10/2013

Contra a criminalização dos protestos

Ativistas estrangeiros repudiam repressão às manifestações no Brasil

Ativistas estrangeiros repudiam repressão às manifestações no Brasil Ativistas estrangeiros repudiam repressão às manifestações no Brasil

Os protestos que há cerca de três anos se multiplicaram na Europa, na Turquia, no Egito e, mais recentemente, no Brasil tiveram uma marca comum: a ação truculenta das polícias. Essa constante, que coloca em posição similar ativistas com realidades e demandas tão particulares, mobilizou defensores de direitos humanos reunidos no XIII Colóquio Internacional de Direitos Humanos – evento organizado pela Conectas em São Paulo entre os dias 12 e 19 de outubro.

Diante das prisões arbitrárias e da violência da polícia brasileira contra manifestantes inocentes em São Paulo e no Rio de Janeiro nas últimas semanas, os ativistas publicaram carta conjunta em repúdio à criminalização do direito à manifestação pacífica.

“Há uma repressão policial absolutamente desproporcional ao que pode ser correto e prudente em uma democracia”, afirmou Astolfo Aramburo, da organização colombiana Proceso de Comunidades Negras. Para a advogada argentina Irene Massimino, da Universidade de Buenos Aires, as mobilizações no Brasil contribuem com as os protestos sociais que acontecem no mundo. “Essa representação é excelente”, disse em vídeo gravado em apoio aos manifestantes.

O documento, assinado por 20 ativistas de 11 países e também por oito organizações de direitos humanos de seis países, denuncia o “uso irresponsável das chamadas armas menos letais”, exige a libertação dos ativistas presos e pede a responsabilização de policiais e autoridades envolvidos em violações. “Em nenhuma circunstância fatos isolados de violência podem justificar a repressão das manifestações populares”, diz.

Leia aqui a declaração na íntegra.

Veja o vídeo gravado em apoio aos manifestantes brasileiros:

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