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06/05/2013

Conectas e parceiros pedem desativação da Unidade Experimental de Saúde

Ação é baseada em inquérito civil que demonstra irregularidades na criação e no funcionamento da UES

Ação é baseada em inquérito civil que demonstra irregularidades na criação e no funcionamento da UES Ação é baseada em inquérito civil que demonstra irregularidades na criação e no funcionamento da UES

O Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), juntamente com a Conectas, o Instituto de Defesa do Direito de Defesa – IDDD; Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente (ANCED), e o Conselho Regional de Psicologia da 6ª Região propuseram, no dia 16 de abril, Ação Civil Pública em face da União e do Estado de São Paulo, requerendo a desativação da Unidade Experimental de Saúde e, caso necessário, a transferência dos jovens para estabelecimento de saúde inscrito no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), adequado às diretrizes do Sistema Único de Saúde e aos princípios de direitos humanos preconizados na Lei Federal 10.216/01.

“As ilegalidades que permeiam a criação e o funcionamento da Unidade Experimental de Saúde são claros. Não podemos aceitar que o governo crie medidas excepcionais sem fundamento em lei. Isso fere os princípios básicos do Estado Democrático de Direito”, afirma Rafael Custódio, coordenador do Programa de Justiça da Conectas.

A unidade recebe jovens maiores de idade, que cometeram atos infracionais graves e já cumpriram internação compulsória na Fundação Casa. Internados por determinação judicial, eles permanecem no local sem acompanhamento médico e assistencial adequado e por tempo indeterminado.

Leia a petição inicial da Ação Civil Pública.

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