Depois de mais de 800 dias de guerra civil e mais de 100 mil mortos, o que foi feito pelas mais de 7 milhões de vítimas da crise humanitária na Síria? Esta é uma das perguntas que Conectas enviou no dia 15 de agosto ao ministro das Relações Exteriores, Antônio Aguiar Patriota, cuja íntegra pode ser lida aqui.
Em mais de uma ocasião, o Brasil defendeu publicamente a “permissão completa e imediata de acesso humanitário a organizações humanitárias, em todas as circunstâncias, a todas as áreas afetadas pelo conflito sírio”. A posição brasileira foi incluída, por exemplo, na declaração final da última reunião dos Brics – grupo de países formado pelo Brasil, Rússia, Índia e África do Sul -, em março.
Para Camila Asano, coordenadora de Política Externa da Conectas, o Dia Mundial da Ação Humanitária – celebrado hoje (19/08), com homenagens oficiais ao brasileiro Sérgio Vieira de Mello, morto em missão da ONU no Iraque, há 10 anos – “é a ocasião ideal para trazer estas questões à tona”.
Na carta, Conectas pergunta se o Brasil já depositou os US$ 100 mil prometidos à ONU para ajuda humanitária na Síria e se existe nova previsão de envio de recursos ou de itens de ajuda para as vítimas do conflito na Síria.
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