A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, abriu hoje a Assembleia-Geral da ONU em Nova Iorque com um discurso marcado pelo rechaço à espionagem americana contra correspondências sigilosas do Brasil e pela oposição a qualquer ação militar na Síria.
Dilma classificou o episódio de espionagem como “um grave caso de violação dos direitos humanos e das liberdades civis”. Na segunda metade do discurso, a presidente deixou claro que não vê solução militar para o conflito armado interno que acontece há mais de dois anos na Síria e já deixou mais de 100 mil mortos, de acordo com as Nações Unidas.
Antes de concluir, Dilma voltou a defender a reforma do Conselho de Segurança, com a inclusão de novos membros permanentes, além dos cinco atuais – EUA, Rússia, China, Grã-Bretanha e França. Ela também abordou assuntos da agenda interna brasileira, como a redução da desigualdade e as manifestações de rua que tiveram início em junho deste ano.
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Conectas fez um balanço, logo após o discurso, com a participação da coordenadora de Política Externa da Conectas, Camila Asano, e o jornalista João Paulo Charleaux, coordenador de Comunicação. Ouça o podcast:
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Veja o vídeo do discurso da presidente Dilma Rousseff na abertura da Assembleia-Geral da ONU.