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24/08/2015

Competição e transparência

Organizações criticam processo de eleição de membros da América Latina e Caribe ao Conselho de Direitos Humanos da ONU

Organizações criticam processo de eleição de membros da América Latina e Caribe ao Conselho de Direitos Humanos da ONU Organizações criticam processo de eleição de membros da América Latina e Caribe ao Conselho de Direitos Humanos da ONU

A informação de que o GRULAC – Grupo de Países da América Latina e Caribe indicará o mesmo número de candidatos para o mesmo número de vagas reservadas à essa região nas eleições do Conselho de Direitos Humanos da ONU levou entidades a se manifestarem contra essa prática, conhecida como ‘clean slate’.

Em carta encaminhada aos representantes do GRULAC (Grupo da América Latina e do Caribe nas Nações Unidas), a Conectas, o CELS (Centro de Estudios Legales y Sociales), da Argentina, e a Corporación Humanas, do Chile, pediram mais competitividade e transparência no processo de eleição dos membros do CDH por parte do GRULAC.

“Temos notado com preocupação que desde eleições passadas diversos grupos regionais têm posto em prática o chamado ‘clean slate’, ou seja, apresentar um número de candidaturas igual ao de vagas disponíveis, o que não propicia um verdadeiro debate para a eleição dos Estados que tenham as melhores propostas em matéria de direitos humanos”, afirmaram.

Pelas regras, 8 dos 47 assentos do CDH da ONU são reservados a países da América Latina e Caribe. Em 2015, expiram os mandatos de Brasil, Argentina e Venezuela, e apenas esta última irá se candidatar à reeleição.

A saída dos outros dois países abre espaço para a entrada de Equador e Panamá.

Leia aqui a carta das organizações enviada ao GRULAC.

 

 

 

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