Artigo assinado por Sueli Carneiro, Gabriel Sampaio e Theo Dias discute a questão da validade de provas decorrentes de abordagens policiais feitas sem critérios objetivos ou baseadas apenas na cor da pele, o chamado perfilamento racial.
“Esse julgamento deve lembrar que o enfrentamento do racismo estrutural passa pela diversidade na composição do sistema de Justiça. Foi sintomática a referida sessão de julgamento na qual advogadas negras e advogados negros denunciavam da tribuna o racismo nas práticas policiais em uma corte integrada por nove ministros brancos e duas ministras brancas”, afirmam os autores.