Voltar
-
04/10/2016

Angola

Ativista de direitos humanos, Rafael Marques participa de evento no Rio



A presença e atuação de empresas brasileiras em Angola será tema de entrevista ao vivo com o ativista e defensor de direitos humanos Rafael Marques.

Jornalista investigativo e fundador do Maka Angola, site que denuncia casos de corrupção e violações de direitos humanos no pais africano, Marques será entrevistado pela jornalista Natalia Viana dia 15 de outubro, no Rio de Janeiro, em evento promovido pela Casa Pública.

Repórter há quase 20 anos, Rafael Marques já foi perseguido e preso pelo governo angolano de José Eduardo dos Santos, que está no poder há quase quatro décadas. A primeira vez, no ano 2000, após publicar reportagem chamada “O batom da ditadura” e novamente em 2011, após o lançamento do livro “Diamantes de Sangue: Corrupção e tortura em Angola”, censurado em Angola, mas que recebeu o prêmio de Liberdade de Expressão da organização britânica Index on Censorship.

O evento faz parte da série “Conversas Pública”, entrevistas ao vivo e transmitidas por live streaming com grandes jornalistas sobre temas relevantes do momento e tem apoio da Conectas Direitos Humanos, da Abraji (Associação Brasileira de Jornalistas Investigativo), do Business and Human Rights Resource Center, do Laboratório Interdisciplinar de Estudos em Relações Internacionais da UFRRJ e do Observatório dos Países de Língua Oficial Portuguesa, da UFF.

Antes da entrevista, haverá exibição do filme “É Proibido Falar em Angola”, dirigido por Eliza Capai e Natalia Viana. No mesmo dia será inaugurada a exposição “Moçambique, estamos juntos”, uma reunião do trabalho do fotógrafo Alexandre Campbell e textos da codiretora da Pública, Marina Amaral, sobre a investigação que fizeram em Moçambique para o Especial África.

Programação

15h – Exibição do filme “É proibido falar em Angola”

16h – Entrevista ao vivo com Rafael Marques de Morais

17h – Happy hour e inauguração da exposição “Moçambique Estamos Juntos”, de Alexandre Campbell

Intro “É proibido falar em Angola”

Informe-se

Receba por e-mail as atualizações da Conectas