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17/01/2014

7 recomendações sobre crise no Acre

Conectas reage à notícia sobre fechamento de fronteira com o Peru

Conectas reage à notícia sobre fechamento de fronteira com o Peru Conectas reage à notícia sobre fechamento de fronteira com o Peru

Notícias de que autoridades do governo acreano solicitaram o fechamento da fronteira com o Peru afim de conter a entrada de haitianos no Brasil geraram reação imediata da Conectas. A organização, que desde agosto vem denunciando as limitações da política de concessão de vistos humanitários e a precariedade das condições de acolhida em Brasiléia, enviou carta ao Ministério da Justiça e à Casa Civil com 7 recomendações para a reunião interministerial que tratará da crise na semana que vem.

O documento lembra que a superlotação do abrigo – apontada como motivo para o pedido de fechamento – não é nova. O próprio governo federal havia se comprometido a realizar uma força tarefa para melhorar as condições do espaço. O galpão projetado para atender 300 pessoas, segundo o governo do Acre, hoje abriga mais de 1,2 mil.

“O fechamento da fronteira não só violaria os direitos humanos desses imigrantes, como representaria um forte retrocesso na acolhida humanitária anunciada pelo governo brasileiro”, diz a carta.

Além da imediata realização da força tarefa, a organização pede a construção de um galpão de emergência para reduzir os riscos da superlotação, o aperfeiçoamento da seleção para vagas de trabalho e o fortalecimento da política de concessão de vistos humanitários.

Acesse aqui a íntegra do documento.

Crise Invisível

Veja a série especial produzida pela Conectas sobre a situação dos haitianos em Brasiléia.

 

Brasil esconde emergência humanitária no Acre

Campo de ‘refugiados’ abriga mais de 800 haitianos em condições desumanas. Para Conectas, Brasil maquia crise internacional e deve articular solução urgente no âmbito da ONU e da OEA

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Vivendo em condições insalubres, eles relatam a tortuosa viagem do Haiti ao Brasil, passando por extorsões, prisões e roubos de dinheiro e documentos, até desembarcarem num campo superlotado no Acre

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