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22/03/2021

Justiça climática



As discussões em torno da emergência climática costumam passar à revelia de uma percepção de direitos humanos. Porém, na ponta, as pessoas mais impactadas por estes efeitos são os grupos mais vulneráveis, especialmente as pessoas pobres e negras, povos tradicionais, como indígenas e quilombolas, pescadores e ribeirinhos e trabalhadores rurais.

A preservação do meio ambiente é fundamental para a sobrevivência da espécie humana, mas é imprescindível e urgente enfrentar este importante desafio com o viés da garantia dos direitos fundamentais. 

Da mesma forma, não parece razoável que estas discussões desconsiderem questões de gênero e de raça, o que também nos leva à provocação de que o tema precisa chegar a camadas mais diversificadas da população.

Além de incidir sobre as tentativas de enfraquecer a legislação ambiental no Congresso Nacional e garantir que este debate esteja contemplado em acordos do Brasil com blocos comerciais internacionais, a Conectas acredita que ações judiciais têm se mostrado, em várias partes do mundo, uma tática valiosa e inovadora para enfrentar este desafio e cobrar o cumprimento de políticas ambientais.

Em parceria com diversas organizações, como ICS (Instituto Clima e Sociedade), Rede Justiça Climática, ISA (Instituto Socioambiental), Greenpeace, Engajamundo e muitos outros, trabalharemos para incidir junto ao debate público e ao Judiciário para construir políticas climáticas humanas, eficazes e responsáveis.

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